O país africano é a escolha certa para quem gosta de explorar a natureza. Dividida em 26 regiões, a nação inclui o arquipélago de Zanzibar, repleto de belas praias e onde fica a Cidade de Pedra, um antigo centro comercial que forma um verdadeiro labirinto de construções históricas. Arusha, a capital da região de mesmo nome, está próxima a algumas das melhores atrações. É obrigatório fazer um safári pelo Serengeti, que se desdobra em parques nacionais e concentra grande quantidade de mamíferos. Lá, uma operadora oferece ainda vôos de balão. A cratera do Ngorongoro, uma das maiores caldeiras (uma estrutura vulcânica que entrou em colapso) intactas do mundo, pode ser considerada um dos lugares de beleza natural mais incríveis da Tanzânia. Entre estes dois pontos, vale fazer uma parada no Parque Nacional Lago Manyara, localizado abaixo de penhascos. Pássaros coloridos e as árvores baobá são alguns dos encantos do local. Há a opção de encarar uma expedição para escalar pontos como o Monte Kilimanjaro (o ponto culminante da África com seus 5985 metros de altitude) e o Monte Meru, numa experiência memorável. No Parque Nacional de Tarangire, mais dois bons exemplos da imensidão das savanas africanas e da diversidade da vida selvagem.
Para explorar o país muitos turistas não abrem mão do conforto de bem equipados lodges, com todo tipo de estrutura para receber bem os endinheirados que participam dos safáris em busca de belos animais como elefantes, guepardos, leões e búfalos, além de manadas gigantescas de gnus, zebras, impalas e antílopes.
No entanto, uma das mais gratificantes experiências dessa jornada é conhecer um pouco da cultura e costumes do povo masai. O estilo de vida desses pastores vem sendo tolhido por medidas governamentais que os impede de adentrar suas terras ancestrais (para proteger a região do Ngorongoro, diga-se de passagem) e o que resta são bizarras excursões turísticas para ver suas danças. Seja participando desses passeios ou tendo experiências mais autênticas, é bom reservar respeito a esses bravos homens e mulheres das savanas.
Quando ir e clima
O clima divide o ano em duas estações principais: a estação seca de Maio a Outubro, e a estação chuvosa, de Novembro a Abril. Mas esta última divide-se em dois períodos: uma breve estação chuvosa (mvuli) em Novembro e Dezembro, e uma estação mais longa (masika) com chuvas fortes em Fevereiro, Abril e Maio. As temperaturas mais altas são entre Dezembro e Fevereiro, embora dependa das zonas geográficas. O planalto do interior é caracterizado por um clima mais tropical e a costa por um clima equatorial. A estação seca é a melhor para visitar a Tanzânia, mas menos favorável para descobrir os animais do Serengeti.
As temperaturas na Cratera do Ngorongoro caem drasticamente à noite, particularmente de Junho a Agosto, e descem abaixo de zero no Monte Kilimanjaro e Monte Meru. A maior parte dos turistas visita durante o Inverno do Hemisfério Norte, mas a Tanzânia pode ser visitada durante todo o ano.
Comida
A Tanzânia não é exatamente famosa por uma culinária exótica. Você vai encontrar boa carne, massas e saladas. Os hotéis têm bons restaurantes com cardápio internacional. A gastronomia do país o país é representada por uma forte preferência por carne em zonas do interior, e peixes nas regiões costeiras. As carnes são geralmente grelhadas ou assadas. Entre as mais raras estão a de gnu, antílope e a de búfalo. Caso prefira carnes menos exóticas, você poderá encontrar carne de cordeiro, bovina, de frango e de porco. As carnes são geralmente acompanhadas de cozidos e principalmente arroz. Alguns molhos levam curry ou coco, o que dá um sabor diferenciado. Por causa da grande influência islâmica, é bastante comum encontrar restaurantes e barracas de rua onde são vendidos “kebabs”, bastante temperados.
Frutas tropicais como manga, mamão, coco e banana são encontradas facilmente, e muitas vezes acompanham carnes e peixes.
Nas regiões costeiras, boas sugestões são os mariscos, lagosta (Zanzibar), ostras e camarões.
Para beber, prove as cervejas locais (Kilimanjaro, Safari Larger ou Pilsner), os vinhos locais e o licor local “Konyagi”, um destilado de forte sabor.